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MAR
14
14 MAR 2022
TransCon realiza debates em comemoração ao mês da Mulher
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Objetivo é chamar atenção para temas do cotidiano feminino
 
Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, a Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes de Contagem (TransCon) ofereceu aos servidores uma série de encontros para debater assuntos presentes no cotidiano feminino. O objetivo foi chamar atenção para temas que atravessam a vida das mulheres e que, embora tenham extrema relevância, ainda são invisíveis para muitos.
 
Os temas Violência Contra Mulher, Mulheres no Trânsito, Mulheres no Ambiente de Trabalho e Importunação Sexual foram escolhidos pela Gerência de Educação da autarquia e ministrados por especialistas. Os bate-papos também foram abertos aos colegas e familiares dos funcionários.

 
Violência Doméstica
A série de debates foi inaugurada pela presidenta do Instituto Amadas, Aline Risi. Durante o encontro, a bacharel em Direito falou sobre os tipos de violência e as leis que protegem as mulheres e apresentou dados alarmantes. Segundo dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG) apresentados durante a palestra, entre janeiro de 2019 e janeiro de 2022, Contagem registrou 13.471 vítimas de violência doméstica e familiar e 43 foram vítimas de feminicídio.    
 
Depois de ter sido vítima de violência doméstica, Aline criou o instituto para acolher tanto psicologicamente quanto judicialmente, mulheres que também já passaram por essa ou outro tipo de agressão e constrangimento. “A mulher tem que ser ouvida, compreendida, respeitada e valorizada” ressaltou.  

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Mulheres no Trânsito

“O número de mulheres que atua profissionalmente no trânsito tem crescido e é comum que cada vez mais empresas optem pela prestação de serviço feminina”. É o que afirmou a diretora de operações de trânsito da TransCon, Mariele Marília, durante o bate-papo com os servidores internos realizado no Dia Internacional da Mulher. “O desafio hoje é vencer o preconceito em um ambiente majoritariamente masculino” completa.

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Durante o debate, a diretora desmistificou a frase “mulher ao volante, perigo constante”. De janeiro a dezembro de 2017, 76% dos acidentes no Brasil foram provocados por homens e apenas 24% por mulheres. É o que aponta dados da seguradora Líder, administradora do seguro DPVAT.  “Essa frase precisa ser adaptada para mulher ao volante deve ser constante” disse.

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Mulheres no Ambiente de Trabalho

Dando continuidade à programação do Mês da Mulher TransCon, a equipe de servidoras aprendeu mais sobre a luta das mulheres no mercado de trabalho com a historiadora Thais Alves. A historiadora mostrou que apenas em 1962 as mulheres passaram a decidir sobre exercer ou não alguma atividade laboral fora de casa. Antes, essa decisão precisava passar pela aprovação dos maridos.

 

Apesar de todas os desafios já superados e conquistas alcançadas, Thais explicou que “as mulheres ainda convivem com valores patriarcais que implicam numa luta contínua”, pincipalmente em aspectos salariais, domésticos e trabalhistas.

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Importunação Sexual

Para encerrar a série de debates que a TrasnCon promoveu no mês da Mulher, a Guarda Civil de Contagem preparou uma palestra sobre Importunação Sexual. No evento, membro da guarda municipal, Ronivaldo Sousa Bruno, ressaltou o despreparo das autoridades em receber a denúncia. “Muitas vezes, no momento de contar o que sofreu, a mulher é desestimulada pelo atendente e julgada pelas roupas que usava” contou.

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Outro fator importante apresentado por Ronivaldo, é que não é preciso testemunhas para registra o boletim de ocorrência. “A palavra da mulher basta, mesmo sem testemunha. Está previsto na lei e a vítima precisa saber disso” afirma. Benvinda Fernandes de Macedo, também da guarda civil de Contagem, explicou sobre as consequências que a importunação sexual pode causar na mulher como depressão, medo, estresse pós-traumático e a vergonha em ter o corpo violado. “Mesmo se o autor for diagnosticado com algum tipo de transtorno, ele precisa responder pelo crime porque isso deixa sequelas” disse a agente que integra o time da Patrulha de Proteção à Mulher.

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Autor: Bruna Guedes
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