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AGO
13
13 AGO 2021
TRANSPORTE E TRÂNSITO
TRANSCON DISCUTE O TRANSPORTE A PÉ EM LIVE
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Durante a pandemia, a preferência pelos deslocamentos a pé subiu de 9% para 23%. Esse aumento traz novos desafios para o poder público, que precisa oferecer condições seguras para os pedestres.

“As cidades são pensadas para os carros. Elas não são pensadas pra gente caminhar”. Assim a engenheira de transportes e sócia-diretora da Metrics Mobilidade, Janaína Amorim, resumiu o problema da falta de projetos adequados para melhorar o transporte a pé nas cidades brasileiras. A provocação foi feita durante a live realizada pela TransCon, na última quinta-feira (12/08), sobre Mobilidade Ativa – Transporte a pé. O encontro contou também com a participação da mestranda em Geotecnia e Transportes, Ana Paula Freitas,  e da diretora de Planejamento de Trânsito da TransCon, Marina Moreira.

Janaína ressaltou a importância de se pensar em sinalizações urbanas específicas para o deslocamento ativo. “É interessante tratar a sinalização dos pedestres e ciclistas em minutos ao invés de quilômetros, porque as pessoas se assustam com a distância”, disse. Ela acredita que seja possível incentivar as pessoas a fazerem pequenos deslocamentos a pé, mas, para isso, é preciso que as cidades tenham calçadas mais convidativas, acessibilidade e segurança. “A cidade deve ser pensada com o foco nas pessoas”.

Durante o encontro on-line, Ana Paula Freitas, falou sobre o conceito da Cidade de 15 minutos. “É justamente trabalhar com a ideia da cidade compacta, ou seja, você consegue fazer tudo que é preciso durante o dia num raio de 15 minutos” , explicou.  Ana Paula faz parte do grupo SOnhANDO A PÉ, que busca melhorar a mobilidade a pé em conjunto com crianças e adolescentes.

Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 500 crianças morrem todos os dias em sinistros de trânsito, ao redor do mundo. “Somente isso já é uma motivação para mudar nossos espaços. A criança de hoje é o adulto de amanhã. Se conscientizarmos as crianças, futuramente os adultos reconhecerão a importância de um bom ambiente para os pedestres”, afirmou Ana Paula.

“Andar um quilômetro pode ser extremamente agradável e tranquilo, sem nem ver, ou pode ser um suplício”, definiu a diretora de Planejamento de Trânsito da TransCon, Marina Reis. De acordo com ela, tudo depende das condições ofertadas para o deslocamento. “O planejamento do transporte não pode estar desvinculado de um planejamento mais amplo, da cidade como um todo. As duas coisas estão juntas” completou.

Transporte a pé

A discussão surge no contexto em que a preferência pelos deslocamentos a pé subiu de 9% para 23%, segundo a Rede Brasileira de Urbanismo Colaborativo. O motivo são as medidas de isolamento social e a menor oferta de transporte público durante a pandemia. Estima-se que parte deste grupo siga adotando essa prática no pós-pandemia.

Assim, é preciso colaborar para um deslocamento adequado. Arborização, calçadas de qualidade, boa iluminação e acessibilidade são fatores que podem ser determinantes para uma pessoa escolher deixar o transporte motorizado e andar a pé.

Assista a live completa no vídeo abaixo:

Autor: Bruna Guedes
Seta
Versão do Sistema: 3.4.1 - 29/04/2024
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